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sexta-feira, 31 de maio de 2013

8 mitos absurdos sobre dieta

O melhor regime é sempre aquele que reduz calorias? Proteínas sempre fazem mal? Calorias são calorias, não importa o alimento? Eis alguns mitos que podem prejudicar os seus hábitos alimentares.

Praticamente qualquer indivíduo sobre a face da terra — com ou sem problemas de peso — lhe dirá a sua receita particular para alimentação saudável, caso você pergunte. Há, de fato, inúmeros “caminhos das pedras” por aí e, de fato, parece ser incrivelmente difícil encontrar qualquer tipo de consenso entre os profissionais da área.

Mas há alguns mitos que são realmente absurdos, conforme listou o site Popsci. Confira abaixo:

Uma caloria é sempre uma caloria

Eis a famosa matemática da balança. Trata-se também de um dos erros mais comuns, mesmo entre profissionais de nutrição e outras áreas relacionadas à saúde. De fato, considerar calorias como um valor abstrato pode ser algo realmente perigoso.

Ao comparar-se os efeitos sobre o organismo da frutose e da glicose, por exemplo, uma caloria pode fazer muita diferença — a primeira estimula o apetite, aumenta a resistência à insulina e também a obesidade abdominal. Por outro lado, ingerir proteínas acelera o metabolismo e reduz mais a forme, em comparação com gorduras e carboidratos.

Ingerir muitas proteínas faz mal à saúde

A opinião comum é um tanto quanto clara em relação aos males de se ingerirem muitas proteínas. As visões funestas vão desde a falha dos rins até osteoporose. Bem, no que se refere a esta última, embora seja fato que uma pessoa que ingere mais proteínas excrete mais cálcio, pesquisas apontam que a ingestão dessas mesmas proteínas estão associadas a ossos mais fortes.

Quanto aos males causados aos rins, ainda não existem estudos conclusivos. Na verdade, os dois fatores mais associados a riscos para os rins são a diabetes e a pressão alta — ingerir proteínas, de fato, ajuda a reduzir os riscos de doenças nos rins em idades mais avançadas.

A melhor dieta é aquela com menos gordura

Conforme lembra o referido site, as dietas de baixas calorias viram moda ao final da década de 1970 — não por acaso, no momento em que os problemas de obesidade se tornavam mais preocupantes em diversos países.

Entretanto, conforme provou um estudo realizado com diversas mulheres — dividias entre as que se alimentavam normalmente e aquelas que conduziam dietas com redução de gorduras — revelou que dietas dessa natureza não previnem o ganho de peso. Também não há associações apreciáveis com prevenção de doenças cardiovasculares. De fato, reduzir gordura provou-se como algo bem pouco eficaz.

Todos deveriam diminuir o consumo de sódio

Eis aqui mais um “lugar-comum” típico quando se tratam de dietas. O sódio, entretanto, é um eletrólito crucial para o funcionamento do corpo, já que mantêm o equilíbrio celular — sem o qual nós simplesmente morremos. Por um longo período, demonizou-se o sódio como agente para o aumento da pressão arterial e também como potencializador para o aparecimento de doenças.

Bem, embora seja fato que o sódio faz elevar a pressão sanguínea no curto prazo, os estudos não dão suporte à ideia de que baixar o nível de sódio previne problemas do coração. Além disso, foi provado que a restrição de sódio faz aumetnar o nível de triglicerídeos e de colesterol no organismo. Dessa forma, a menos que você possua problemas de pressão, é pouco recomendável realizar cortes drásticos de sódio.

Gordura saturada eleva o colesterol ruim e causa doenças

Eis outro campeão entre os mitos. Reza o senso-comum que ingerir gorduras saturadas vai colocá-lo vários passos mais próximo de algum problema cardiovascular. Essa ideia nasceu de algumas observações pouco confiáveis feitas durante as décadas de 1060 e 1980, conforme lembrou o site Popsci.

Entretanto, não há qualquer associação concreta entre o consumo de gorduras saturadas e problemas de coração. Gorduras saturadas aumentam o colesterol HDL (o “bom”) e alteram o LDL (o “mau”), transformando-o em uma versão benigna. Dessa forma, não parece haver qualquer motivo para limar do cardápio alguns bons pratos com gorduras saturadas — desde com o devido controle, naturalmente.

Café faz mal


O café é sem sombra de dúvida um dos vilões mais tradicionais de uma dieta entendida como “saudável”. De fato, é verdade que a cafeína — o componente estimulante do café — acaba por aumentar consideravelmente a pressão sanguínea no curto prazo. Entretanto, diversos estudos tem mostrado que a ingestão de cafeína diminui consideravelmente o risco de desenvolvimento de diversas doenças.

De fato, o café ajuda no desempenho cerebral, faz queimar calorias mais rapidamente, reduz o risco de diabetes (em até 67%, de acordo com alguns estudos). Também provou-se que a ingestão periódica de cafeína ajuda a prevenir contra os males de Alzheimer e de Parkinson, além de proteger o fígado contra a cirrose e câncer.

Além disso, o café é também um poderoso antioxidante, sendo, inclusive, mais efetivo do que frutas e vegetais.

Ovos são cheios de colesterol e causam doenças

Eis aqui um vilão mais tradicional que o café. “Desde sempre” diz-se que ovos são abarrotados de colesterol e que, portanto, são altamente perigosos para o equilíbrio alimntar. Entretanto, embora realmente tragam quantias elevadas de colesterol, isso não significa, automaticamente, que haverá um aumento do colesterol presente no sangue.

Ovos realmente são nocivos para a saúde? Não é o que parece.

Na verdade, jamais foi provado que os ovos realmente fazem mal à saúde. De acordo com diversos nutricionistas, trata-se mesmo de um dos alimentos mais saudáveis que se podem comer, já que são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes.

Dietas com poucos carboidratos não funcionam e são perigosas

As dietas com baixos níveis de carboidratos são consideradas perigosas em razão respeitável quantia de gordura saturada que é ingerida. Isso levo à crença de que aumentariam os riscos de problemas cardiovasculares e também de outras doenças crônicas. Não obstante, desde 2002 são efetuados diversas avaliações aleatórias, a fim de comparar os resultados de uma dieta “normal” àqueles obtidos com baixa ingestão de carboidratos.

Em praticamente todos esses estudos, concluiu-se que dietas de carboidratos provocam mais perda de peso do que aquelas que reduzem calorias. Também observou-se uma baixa drástica no nível de triglicerídeos — um dos grandes responsáveis por problemas cardíacos. Por fim, a dieta também fez aumentar o nível do colesterol HDL (o “bom” colesterol) e representou melhorias no nível de açúcar e insulina do sangue (sobretudo em diabéticos).

Fonte: Popsci (texto mega curioso)

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